domingo, agosto 20, 2006

Baía e o queixinhas do Montijo

«O Ricardo nunca foi aqui chamado. Se as pessoas falaram da possibilidade de eu ir à selecção não era para tirar o Ricardo. Acho isso tudo ridículo e lamento que ele tenha dito que não me conhece. Só me resta lamentar e dizer que as palavras ficam com quem as diz. Não entendo tanta animosidade. Posso viver bem com o êxito do Ricardo, mas se calhar o contrário não acontece. Com todos os títulos que conquistei, e quando se fala que ele não conhece alguém que ganhou tanta coisa é difícil explicar»;
«Depois de ter saído o diário do campeonato da Europa ele disse que nunca mais me iria cumprimentar só porque eu tinha dito que joguei no Mundial porque fiz por o merecer. Acho que isso foi uma situação ridícula, sobretudo porque ele tinha estado comigo dois meses antes e me cumprimentou na presença do senhor Scolari. Só se foi porque o Scolari estava presente. E depois disso nunca houve nada de mais.»;
«Da minha parte nunca houve problemas. A única situação em que estivemos juntos foi na resolução do FC Porto-Sporting para a Taça de Portugal, que foi decidido nas grandes penalidades. Como guarda-redes respeitei o Ricardo até ao máximo. Não tivemos qualquer tipo de confrontação. Depois, se repararem, o resto foi empolado, porque foi explicado de uma forma deturpada. Faz-me lembrar aqueles meninos que fazem queixinhas, que vão dizer à professora que lhe tiraram o chupa-chupa. Se analisarem bem, compreendem que naquele momento o Ricardo era um jogador que ia marcar a grande penalidade e eu exerci a mesma pressão sobre ele que exerci sobre todos os jogadores que marcaram penalties. Nunca exerci pressão sobre o Ricardo guarda-redes. Exerci pressão sobre o Ricardo jogador, que ia marcar a grande penalidade. Parece que foi como se o papão tivesse feito mal ao menino, e por isso não compreendi na altura toda aquela celeuma. Nesta altura, quando vêm falar desta maneira, ou o Ricardo não tem sustentação mental para lidar com o êxito, ou é mal aconselhado ou é pouco inteligente»;
«São situações normais, que depois do jogo são sanadas com um abraço. Daquela vez não lhe dei um abraço, porque estava a festejar com os meus colegas a vitória. [risos] Eu tenho um lema: aquilo que se passa dentro do campo é para ficar lá. E por isso aquilo fez-me tudo uma grande confusão, porque foi tudo deturpado.»;
«Vibrei com as defesas dele no Mundial, como todos os portugueses. Teve muito mérito. Mas depois é preciso ter sustentação mental para saber lidar com o êxito. Ou não se está preparado ou aquilo é obra do acaso e depois julga-se que se é o maior, e começa a dizer-se disparates. Se calhar foi isso que aconteceu. Se calhar nem o próprio Ricardo estava à espera que aquilo lhe acontecesse. Isso tem a ver com a confiança que o jogador tem em si»;
«Com tudo isto, acho que ele deve dormir e acordar a pensar em mim. Costuma-me analisar toda esta questão, porque eu, pessoalmente, nunca tive nenhum problema com o Ricardo, nem a minha ausência da selecção está relacionado com o Ricardo. Na minha autobiografia não tive uma única palavra dirigida ao Ricardo. Se calhar foi a indiferença que o chateou.»
Vitor esquece lá esse parvalhão. Não vês que o que ele quer é isso mesmo. Dá-lhe aquilo que lhe tens dado até hoje: desprezo. Se ele não te conhece, quem o conhecerá a ele?!?
FORÇA PORTO

1 Comments:

Blogger Jorge Mota said...

Mas o saco tb enche. Passam a vida q querer comparar o imcomparável.
É a mesma coisa que comparar um fiat 127 e um aston martin v12. É ridiculo. Podem ver um post meu sobre isso.

Um abraço.
http://portistasdebancada.blogspot.com/

segunda-feira, 21 agosto, 2006  

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