domingo, abril 30, 2006

F.CPorto 3 - 1 Vit. Guimarães

Estádio do Dragão
49.809 espectadores
Foi o jogo da consagração dos novos campeões em sua casa, no Estádio do Dragão.
Com uma assistência de 50 mil pessoas e uma tarde de sol fantástica, estavam todos os ingredientes necessários para a grande festa.
O jogo na primeira parte foi fraquinho. Não se esperava grandes correrias por parte dos jogadores do Porto, mas também não era expectável um adormecimento tão vincado. O primeito tempo passou, praticamente sem lances de perigo, sendo o centro das atenções as bancadas, cheias de alegria e entusiasmo.
O segundo tempo foi bem melhor. Ibson rendeu o lesionado Raul Meireles ao intervalo, juntando-se a Assunção e Lucho no meio campo. O golo, há muito esperado, surgiu finalmente por intermédio de Lucho Gonzalez na cobrança de uma grande penalidade. A partir deste momento o jogo abriu e tornou-se mais excitante. O Guimarães arriscou na procura do empate e as oportunidades de golo para o Porto sucediam-se. Entretanto aconteceu um dos momentos da noite. Co Adriaanse tira Helton e entra Baía. 50 mil de pé aplaudiram ambos os keepers. Baía teve ainda direito a ouvir o seu nome ser entoado por todo o estádio. Momento marcante para o melhor guarda redes português de sempre. Perto dos 80 minutos, Alan isolado na cara de Nilson, permitiu a defesa do guarda redes, desperdiçando assim a melhor ocasião de golo da 2ª parte. Pouco depois, Antchouet fez a igualdade. Grande festa das gentes de Guimarães. 1-1 naquele momento era um bom resultado para as aspirações vitorianas. No entanto o empate durou pouco tempo. Benni rematou, Nilson defendeu para a frente e Lucho bisou. A euforia regressava ao Dragão. Já sobre os 90´ Adriano isolado fuzilou a baliza do Vitória e fez o 3-1 final.
Vitória justa da equipa que mais fez para conquistar os 3 pontos, sendo que era ao Guimarães que a vitória mais interessava.
O futebol no Dragão acabou esta época. Já tenho saudades...
Melhor Jogador em Campo - Lucho
Notas:
Como é tão bonito ir à bola a um Domingo à tarde. Só tenho pena de ter que esperar sempre pelas duas últimas jornadas para que tal aconteça.
O ambiente no Dragão esteve fantástico, não faltando contudo os portistas "amourados" com os seus assobios parvos. Nem no dia da consagração são capaz de se comportar devidamente. Coreografia dos Super Dragões com um enorme pano, esteve muito bem, digna de uma claque de um clube Campeão. No final a festa foi bonita sendo de destacar que Diego foi presenteado com uma enorme salva de palmas e com o grito "Dieeegoooo" para a sua despedida. Acho que ficou claro o carinho que todos, ou pelos menos a maioria, dos portistas têm por este brasileiro.
Adriaanse foi, também ele, bastante aplaudido. De imediato os SD trataram de gritar o nome de Jorge Costa. Comprovou-se aquilo que Pinto da Costa tinha dito já esta semana. O nome do eterno capitão apenas foi gritado e aclamado com segundas intenções. Isso hoje ficou claro como a água.
Fotos e vídeos do jogo da festa, disponíveis num post a publicar brevemente.
FORÇA PORTO

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez defendo que o ibson merece e deve ser titular.
Tenho também pena que o estádio esteja assim tao alegre e cheio em determinados momentos...
Quanto ao diego um fim triste, é pena, mas o principal culpado é ele e o próprio pai/empresário.
Só uma pequena curiosidade: a vénia que faziamos ao Deco passou agora para o Pepe

segunda-feira, 01 maio, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Estive a ver agora o resumo do jogo na TV e se houvesse mais campeonato ainda víamos o Adriano a chegar ao topo dos goleadores! O Diego é um jogador extraordinário..que ainda tem de evoluir a nível de maturidade. Pelos vistos, para continuar no FCP tinha de se habituar a outro tipo de táctica..que seja feliz..mas que não venha de repente parar aos lampiões!!!

segunda-feira, 01 maio, 2006  
Anonymous Anónimo said...

E lembrar o J. Costa, com ou sem segundas intenções, não me incomoda absolutamente nada, ele também devia ali estar.
O Capitão é um símbolo do clube, Adriaanse um treinador passageiro. A forma como foi tratado pelo holandês não deve ser esquecida.

quarta-feira, 03 maio, 2006  

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