Diga lá sr. Ministro

Sobre o futuro:

Não sei quanto é que o Sporting paga de salários aos atletas deles (risos). É mais um clube, mas o Sporting está bem servido, assim como o Benfica também está. Se gostava? Depende da estrutura porque tenho a noção, e se calhar vou aqui ofender alguns sportinguistas e o meu sportinguismo, que encontrar uma estrutura como a do Porto em Portugal é difícil. Penso que o Sporting neste momento ainda não tem a estrutura. Teve quase a tê-la, mas neste momento ainda não tem de forma a dar estabilidade para um jogador ir para lá ganhar títulos e lutar por campeonatos. Neste momento é preciso analisar bem as coisas e esperar.»

Costinha não esconde que se olhar para a estrutura dos três grandes o F.C. Porto é o único clube em que jogaria em Portugal: «Com a estrutura que tem era. É o único clube que ganha títulos. Independentemente das fases menos boas que atravessa, e que eu atravessei em 2004/05 em que teve diversas crises de treinadores e jogadores, é sempre um clube sólido, que raramente aparece com crises de direcções nos jornais. As coisas tratam-se dentro do balneário e não cá fora e isso é muito importante para um jogador.»

«Há uma união e querer diferentes. Há um encarar de jogos diferentes e um jogador tem de sentir essa união e vontade dentro de um balneário. Eu tive oportunidade de analisar o trajecto dos três grandes, porque estava de férias na Rússia neste quatro meses, e assistir à ponta final do campeonato. Nos momentos chaves a única equipa que não baqueou foi o Porto.»

«Não descarto nada. Digo que para ganhar títulos o Porto é o clube mais viável, mas não quer dizer que os outros clubes de um momento para o outro não formem uma estrutura boa, arranquem com um projecto bom e não possa ser convidativo. Mas, neste momento eu tenho a minha convicção que estrutura como aquela e união dentro do plantel é difícil de igualar. Joguei lá 4 anos e sei o que a casa gasta, mas todos me merecem respeito.»

Palavras do ex Ministro Costinha, actualmente sem pasta.

A respeito da Selecção e da sua provável presença no Mundial, Costinha diz o seguinte:

«Se sentir que não estou em condições, serei o primeiro a dizer que não vou. Com muita pena minha, mas não posso defraudar as pessoas. Não quero ganhos individuais mas sim colectivos, e se não for acrescentar nada à Selecção, não vale a pena ir, a não ser que vá como amigo e para apoiar»

Palavras dignas de um profissinal com a classe de Costinha

FORÇA PORTO