F.C.Porto 4 - 0 Naval

Estádio do Dragão

27.309 espectadores

Lisandro (20 e 47m), Lucho (36m) e Adriano (90m)

Num jogo de crucial importância para o futuro próximo do F.C.Porto, o técnico Jesualdo Ferreira decidiu alterar o esquema, em função da ausência de Ricardo Quaresma e da não capacidade das alternativas para as alas. 4-4-2 losango com Paulo Assunção no vértice inferior, Lucho como médio interior direito, Cech como médio interior esquerdo e Bruno Moraes a funcionar como o vértice mais subido do losango, jogando atrás dos pontas de lança Lisandro e Postiga. E pode-se dizer que a experiência correu bem. O Porto venceu e venceu bem, desenhando a espaços boas jogadas de futebol e acima de tudo demonstrando uma capacidade de pressão média/alta que não se tinha visto nos últimos tempos. Com Pepe na defesa, voltou também a segurança e tranquilidade que tinham faltado no último jogo. No 1º golo Bruno Moraes assistiu para Lisandro facturar, no 2º, Pepe, qual extremo, foi à linha cruzar para após uma intervenção falhada de Taborda, Lucho aproveitar e fazer o golo. 2-0 ao intervalo espelhava a superioridade azul e branca, num jogo tranquilo e totalmente controlado. Logo no começo da segunda metade foi a vez de Postiga assistir Lisandro para, a papel químico do 1-0, bisar no marcador e fazer o 3-0. Logo de seguida seria substituido por Adriano, um regresso que saúdo. A partir deste momento o Porto entrou numa fase natural de descompressão e gestão já a pensar no jogo da Champions com o Chelsea. Aos 60´ saíria Lucho para dar lugar a Ibson e a cerca de 15 minutos do final, Renteria estreava-se com a camisola azul e branca, substituindo Bruno Moraes. Já mesmo no último minuto dos descontos, Cech recuperou uma bola, cruzou ao segundo poste e Adriano, na primeira e única oportunidade de que dispôs, marcou.

Resultado final de 4-0, mais do que justo, perante um adversário, que tal como o Paços de Ferreira em Dezembro, não veio para o Dragão com o autocarro à frente da baliza, procurando sempre que possível incomodar a baliza de Helton. Boa sorte para a Naval no resto que lhe falta jogar nesta Liga, pois é uma das poucas equipas que tenta jogar futebol positivo.

Em relação à nossa equipa há vários destaques a fazer. Desde logo Lisandro, pelos dois golos que marcou. Mas há mais. Aquele quarteto do meio campo, quanto a mim, esteve em grande. Paulo Assunção, jogando sozinho naquela posição, controlou todas as investidas da Naval, jogando com uma precisão exemplar. Lucho e Cech, como médios interiores, estiveram muito bem, destacando principalmente o eslovaco, que já há muito tempo que não jogava e demosntrando que será porventura uma melhor opção para o meio campo do que para a defesa. Já Bruno Moraes, também me surpreendeu pela positiva na função de 10. Muito bem a distribuir jogo e a assistir os pontas de lança. Contudo, pareceu-me algo intermitente, passando alguns períodos do jogo, sem estar "em campo".

Melhor Jogador em Campo - Lisandro Lopez

Notas: CONTRA TUDO E CONTRA TODOS VENCEREMOS. FORÇA RAPAZES!!

Era isto que se podia ler numa tarja levantada pelos Super Dragões já perto do final da partida. A mensagem é geral e comum a todos os portistas.

Numa noite de intempérie, compareceram pouco mais de 27 mil portistas no Dragão. Dizer que é um bom número é ser muito optimista, mas tendo em conta as condições climatéricas e o facto de o jogo ser a uma 6ª feira às 20.30, há que saudar os bravos 27 mil que lá foram. Apanhei chuva, apanhei frio, mas saí do Dragão feliz por termos reencontrado o caminho das vitórias.

Quarta feira, 21 de Fevereiro, 19.45. Lá estaremos para apoiar o nosso MÁGICO PORTO, contra o Chelsea do mestre Mourinho.

FORÇA PORTO